Os textos deste blog não seguem nenhuma motivação ideológica, e não têm compromissos com sentido nem coesão textual.


sexta-feira, 31 de maio de 2013

Chão

Chão, voar é errar-te na queda.

E quão nobres esperanças, em ti depositadas:
depois do cair, é tu que me amparas.

Sei que estará lá, meu chão desdito.
E mastigarei-te como uma vaca ruminante,
para extrair de ti, o sumo inaudito.

Mas só lhe peço-te a Ti, Ó Chão,
que não me tragues abaixo antes da hora
Pois esta vez e ainda outrora
sonho em ser mais uma vez amora.

Criança, pródiga em teus braços,
chão frio, metal bendito
que ouve choros marcados,
descanso à frios sofridos.

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