Chão, voar é errar-te na queda.
E quão nobres esperanças, em ti depositadas:
depois do cair, é tu que me amparas.
Sei que estará lá, meu chão desdito.
E mastigarei-te como uma vaca ruminante,
para extrair de ti, o sumo inaudito.
Mas só lhe peço-te a Ti, Ó Chão,
que não me tragues abaixo antes da hora
Pois esta vez e ainda outrora
sonho em ser mais uma vez amora.
Criança, pródiga em teus braços,
chão frio, metal bendito
que ouve choros marcados,
descanso à frios sofridos.
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